Por onde anda a atriz Kathleen Turner, ícone dos anos 80

Com sua entrada impressionante no mundo do cinema por meio do filme "Corpos Ardentes" em 1981, Kathleen Turner deixou sua marca como uma femme fatale moderna.

Kathleen Turner, uma das mais icônicas atrizes de Hollywood, nasceu em 19 de junho de 1954, em Springfield, Missouri. Sua carreira notável abrange décadas e é marcada por sua presença magnética na tela, voz distintiva e habilidade de interpretar uma ampla gama de personagens com maestria.

Turner ganhou reconhecimento e fama rapidamente com seu papel de destaque em “Corpos Ardentes” (Body Heat) em 1981, dirigido por Lawrence Kasdan. Seu desempenho sensual e cativante como uma mulher misteriosa e sedutora solidificou sua posição como uma das principais atrizes da década de 1980. A química arrebatadora que ela compartilhou com co-estrelas como William Hurt e Michael Douglas contribuiu para o apelo duradouro de seus filmes.

Uma das características distintivas de Kathleen Turner é sua voz profunda e única, que ela usou para dar vida a personagens memoráveis de desenhos animados e filmes de animação. Ela emprestou sua voz icônica à personagem Jessica Rabbit no filme “Uma Cilada para Roger Rabbit” (Who Framed Roger Rabbit) em 1988, criando um ícone cultural que ainda é lembrado até hoje.

Ao longo de sua carreira, Turner demonstrou sua versatilidade ao transitar entre gêneros cinematográficos. Ela brilhou em comédias como “A Jóia do Nilo” (The Jewel of the Nile) e “A Honra do Poderoso Prizzi” (ambos de 1985), mostrando sua aptidão para o humor e o timing cômico. Em contraste, ela também entregou performances dramáticas impactantes, como em “Peggy Sue – Seu Passado a Espera” (Peggy Sue Got Married) em 1986, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz.

Após algum tempo sem atuar nos anos 2000, Kathleen Turner surgiu irreconhecível em ´Marley e Eu´ a comédia com Owen Wilson, Jennifer Aniston e o cão do título. Sua participação é rápida e se não prestar atenção, passa despercebida, mas o talento permanece inconfundível.

Kathleen Turner com Owen Wilson em ´Marley e Eu`: atriz faz uma rápida aparição
Kathleen Turner com Owen Wilson em ´Marley e Eu`: atriz faz uma rápida aparição

Além de seus sucessos no cinema, Turner também deixou sua marca nos palcos. Ela brilhou na Broadway em produções como “Quem Tem Medo de Virginia Woolf?” (Who’s Afraid of Virginia Woolf?) e “Gata em Teto de Zinco Quente” (Cat on a Hot Tin Roof), demonstrando sua habilidade de se destacar tanto no cinema quanto no teatro.

A carreira de Kathleen Turner é uma mistura de papéis desafiadores, performances memoráveis e contribuições significativas para a indústria do entretenimento. Seja como uma femme fatale, uma voz inconfundível ou uma atriz versátil, Turner continua a ser uma figura respeitada e adorada no mundo do cinema e do teatro. Sua influência perdurará como um testemunho de sua habilidade de cativar e emocionar audiências em todo o mundo.

Kathleen Turner e o ícone sexual dos anos 80: elegância, carisma e sedução

Nos anos 80, a indústria cinematográfica viu surgir uma série de figuras femininas que não apenas atuavam com maestria, mas também personificavam um novo tipo de poder feminino e sensualidade na tela. Entre essas estrelas brilhantes, Kathleen Turner se destacou como um dos mais proeminentes símbolos sexuais da década.

Com sua entrada impressionante no mundo do cinema por meio do erotic thriller “Corpos Ardentes” (Body Heat) em 1981, Kathleen Turner deixou sua marca como uma femme fatale moderna. Seu papel como a sedutora e misteriosa Matty Walker não apenas exibiu sua incrível habilidade de atuação, mas também marcou o início de sua jornada como um ícone sexual. Sua presença magnética na tela, combinada com sua voz inconfundível e beleza marcante, criou uma combinação irresistível que a destacou em meio às estrelas da época.

O que tornou Kathleen Turner um símbolo sexual era sua capacidade de transcender as limitações tradicionais dos papéis femininos no cinema. Ela personificava a mulher forte e assertiva, que não tinha medo de abraçar sua sexualidade e usá-la como uma ferramenta de poder. Sua confiança e carisma eram evidentes em cada papel que ela assumia, fosse como a destemida Joan Wilder em “A Jóia do Nilo” (The Jewel of the Nile) ou como a provocante Jessica Rabbit em “Uma Cilada para Roger Rabbit” (Who Framed Roger Rabbit) em 1988.

Kathleen Turner ainda jovem quando atuou em ´Corpos Ardentes`
Kathleen Turner ainda jovem quando atuou em ´Corpos Ardentes`

Além de sua presença magnética, Turner também desafiou as convenções de beleza da época. Ela desafiou os estereótipos tradicionais ao mostrar que a sensualidade e o sex appeal não eram exclusivos de um único tipo de aparência. Sua confiança, postura e atitude a tornaram uma inspiração para mulheres que buscavam se afirmar em um mundo que muitas vezes ditava padrões restritos de beleza.

Enquanto o tempo avança, a influência de Kathleen Turner como um ícone sexual dos anos 80 perdura. Sua combinação de talento, confiança e ousadia continua a ser admirada e lembrada por gerações subsequentes. Ela não apenas trouxe personagens memoráveis para a vida, mas também deixou uma marca duradoura na história do cinema como uma das mulheres que redefiniu a representação feminina na tela, trazendo à tona uma nova era de empoderamento e sensualidade.

Enfrentando desafios: Kathleen Turner e sua luta contra o alcoolismo

Por trás do glamour e do sucesso de Hollywood, muitos artistas enfrentam desafios pessoais significativos, e a atriz Kathleen Turner não é exceção. Além de suas conquistas na tela, Turner também enfrentou uma batalha interna com o alcoolismo, uma luta que trouxe à tona os altos e baixos de sua vida.

Kathleen Turner, conhecida por sua voz distintiva e atuações marcantes, ganhou destaque nos anos 80 com papéis icônicos que a transformaram em um ícone de sensualidade e empoderamento. No entanto, por trás dessa fachada de sucesso, havia uma batalha silenciosa sendo travada. Turner enfrentou problemas com o álcool, uma luta que afetou sua saúde física, emocional e carreira.

O alcoolismo é uma doença complexa e debilitante, que pode afetar qualquer pessoa, independentemente do sucesso ou da aparência externa. Turner, como muitos outros, encontrou consolo no álcool, buscando alívio para as pressões da fama, do trabalho intenso e dos desafios pessoais. No entanto, ao longo do tempo, o consumo excessivo de álcool começou a prejudicar sua vida de maneiras inegáveis.

A mídia frequentemente observava mudanças em sua aparência e comportamento, levantando preocupações sobre sua saúde e bem-estar. Com a determinação que a caracteriza, Kathleen Turner decidiu enfrentar sua luta contra o alcoolismo de frente. Ela buscou ajuda profissional e tomou medidas para superar essa difícil fase de sua vida.

A jornada de recuperação de Kathleen Turner é um testemunho de sua força e determinação. Ela não apenas reconheceu o problema, mas também se dedicou a superá-lo. Ao compartilhar sua história de luta, Turner contribuiu para destigmatizar a conversa sobre vícios e ofereceu esperança a outros que podem estar passando por situações semelhantes.

A superação do alcoolismo não é apenas um testemunho pessoal da resiliência de Kathleen Turner, mas também ressalta a importância do apoio, da compreensão e do tratamento em casos de vício. Através de sua experiência, Turner mostrou que, não importa quão desafiadoras as circunstâncias possam ser, é possível enfrentá-las e reconstruir uma vida saudável e significativa.

Ao olhar para a vida e carreira de Kathleen Turner, é importante lembrar que todos enfrentamos nossos próprios desafios internos. Sua jornada de recuperação destaca a humanidade por trás das estrelas e inspira todos nós a enfrentar nossos próprios obstáculos com coragem e determinação.

Kathleen Turner hoje completa 66 anos e atualmente, a atriz segue trabalhando com inúmeros contratos e projetos em andamento, como séries e longas. Ela possui uma única filha, que também é atriz: Rachel Ann Weiss, fruto de seu casamento com o músico e promotor imobiliário Jay Weiss. Avessa a redes sociais, a atriz não dá muitas pistas de seu paradeiro mas, é notório que sempre tentou levar uma vida normal e fora dos padrões de Hollywood.

10 melhores filmes da carreira de Kathleen Turner

Kathleen Turner teve uma carreira cinematográfica notável, com uma série de papéis memoráveis ao longo dos anos. Aqui estão dez dos seus melhores filmes:

01 – Corpos Ardentes (Body Heat, 1981) – Um thriller neo-noir que marcou a estreia cinematográfica de Kathleen Turner como a femme fatale Matty Walker, consolidando seu status como uma estrela em ascensão.

02 – Peggy Sue – Seu Passado a Espera (Peggy Sue Got Married, 1986) – Neste drama dirigido por Francis Ford Coppola, Turner interpretou o papel-título, uma mulher que volta no tempo para sua juventude, permitindo-lhe revisitar escolhas e momentos de sua vida.

03 – Tudo Por Uma Esmeralda (Romancing the Stone, 1984) – Este filme de aventura e comédia mostra a química única entre Kathleen Turner e Michael Douglas, que bebe muito na fonte de ´Caçadores da Arca Perdida` e nem por isso deixa de ser divertido.

04 – Uma Cilada para Roger Rabbit (Who Framed Roger Rabbit, 1988) – Apesar de ser uma voz por trás dos personagens, Turner trouxe vida à sensual Jessica Rabbit, um ícone de animação.

05 – Mamãe é de Morte (Serial Mom, 1994) – Kathleen Turner está impagável como uma mãe disposta a tudo para proteger a sua família, até mesmo matar no melhor ´estilo` Michael Myers quem ousar desrespeitar as suas regras

06 – A Guerra dos Roses (The War of the Roses, 1989) – Outra colaboração com Michael Douglas, este filme é uma comédia de humor negro que destacou a versatilidade de Turner para lidar com diversos gêneros.

07 – O Turista Acidental (The Accidental Tourist, 1988) – Turner recebeu uma indicação ao Oscar por seu papel neste drama, onde interpretou uma mulher excêntrica que ajuda a reviver a vida de um homem deprimido.

08 – A Honra do Poderoso Prizzi (Prizzi’s Honor, 1985) – Comédia criminal onde Turner faz par com Jack Nicholson em um filme dirigido por John Huston.

09 – Crimes de Paixão (Crimes of Passion, 1984) – Neste filme controverso e ousado, Turner desempenhou o papel de uma designer de moda de dia e prostituta de noite, explorando aspectos obscuros da sociedade ao lado de Anthony Perkins.

10 – O Médico Erótico ( The Man with Two Brains1983) – O filme é uma versão moderna de Frankenstein, onde Steve Martin interpreta um médico casado com uma megera: Kathleen Turner. Quando ela morre, ele tem a brilhante ideia de substituir seu cérebro por outra por quem se apaixonou.

Esses são apenas alguns dos filmes marcantes da carreira de Kathleen Turner. Cada um desses filmes contribuiu para solidificar sua reputação como uma talentosa atriz com uma gama diversificada de papéis.

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Diego Almeida
Diego Almeida

Formado em Publicidade e pós graduado em Artes visuais. Admirador da cultura pop no geral, com objetivo em viajar por toda Europa em 1 mês apenas.

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