O mundo do entretenimento perdeu ontem uma das vozes mais marcantes de todos os tempos. A cantora Tina Turner estava com 83 anos e foi divulgado que morreu de causas naturais. Mensagens de condolências de fãs de todo o mundo não param de chegar. A artista deixa um legado incrível, não só na música, mas também no cinema, onde trilhou uma rápida carreira, mas com papéis marcantes.
Tina Turner nasceu como Anna Mae Bullock em 26 de novembro de 1939, nos Estados Unidos, e ganhou reconhecimento mundial como uma das maiores cantoras de rock e soul de todos os tempos. No entanto, sua incursão no cinema é notável por seu papel principal no filme “Tina – What’s Love Got to Do with It” (1993).
“Tina – What’s Love Got to Do with It” é uma cinebiografia que narra a vida tumultuada de Tina Turner, desde sua infância até o auge de sua carreira musical. O filme foi baseado na autobiografia de Tina Turner, “I, Tina”, escrita por ela e Kurt Loder. Angela Bassett desempenhou o papel de Tina Turner no filme, e sua atuação foi amplamente elogiada, rendendo-lhe uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz.
O filme aborda temas como o abuso que Tina sofreu nas mãos de seu ex-marido e parceiro musical, Ike Turner, bem como sua jornada para se libertar dessa situação e alcançar o sucesso como artista solo. A trilha sonora do filme também apresentou versões regravadas das músicas de sucesso de Tina Turner.
A atuação de Angela Bassett e a história de vida fascinante de Tina Turner fizeram de “Tina – What’s Love Got to Do with It” um sucesso e consolidaram a carreira de Tina Turner no cinema. O filme não apenas cativou os fãs de música, mas também lançou luz sobre questões importantes, como abuso doméstico e empoderamento feminino.
Além desse papel principal, Tina Turner também fez algumas aparições menores em outros filmes e programas de televisão ao longo de sua carreira. No entanto, seu destaque no cinema é definitivamente o papel inspirador que ela desempenhou em “Tina – What’s Love Got to Do with It”
Tina Turner e sua participação em Mad Max
Além de atuar, Tina Turner também esteve envolvida na trilha sonora de um dos filmes da série, “Mad Max Beyond Thunderdome” (1985), onde também teve um pequeno papel como a personagem “Aunt Entity” (Tia Entidade).
Em “Mad Max Beyond Thunderdome”, Tina Turner interpretou o papel de uma líder poderosa chamada Tia Entidade, que governava a Bartertown, uma cidade pós-apocalíptica no deserto. Seu visual marcante e sua atuação convincente contribuíram para o sucesso do filme.
Além de sua atuação no filme, Tina Turner também contribuiu com duas músicas memoráveis para a trilha sonora: “We Don’t Need Another Hero (Thunderdome)” e “One of the Living”. A canção “We Don’t Need Another Hero (Thunderdome)” se tornou um grande sucesso e é frequentemente associada ao filme.
Embora Tina Turner não seja uma das protagonistas da franquia “Mad Max”, sua participação e contribuição para “Mad Max Beyond Thunderdome” adicionaram uma dimensão única ao filme e à trilha sonora, tornando-a uma parte memorável da cultura pop associada a Mad Max.
Uma curiosidade interessante sobre a participação de Tina Turner no filme “Mad Max Beyond Thunderdome”:
Quando Tina foi escalada para o papel de Tia Entidade, ela não tinha experiência significativa como atriz, mas sua presença de palco e carisma eram evidentes. O diretor George Miller ficou impressionado com sua personalidade forte e decidiu criar o papel de Tia Entidade especificamente para ela.
Uma das curiosidades é que Tina Turner foi inicialmente relutante em aceitar o papel, pois estava focada em sua carreira musical na época e não tinha certeza de como seria atuar em um filme. No entanto, ela finalmente aceitou o desafio, e sua atuação foi muito elogiada, ajudando a dar ao filme uma dimensão única.
A presença de Tina Turner e sua contribuição para a trilha sonora do filme ajudaram a tornar “Mad Max Beyond Thunderdome” um sucesso e adicionaram um toque especial a essa entrada na icônica franquia Mad Max.
Tina Turner ainda participou de outras produções como o musical ´Tommy´ e ´O Último Grande Herói´ , surgindo por poucos segundos em cena. Podemos afirmar que artista faz parte do seleto grupo de cantores que se arriscaram no cinema e não desafinaram em cena.