A série “Dahmer – Um Canibal Americano” está fazendo um sucesso estrondoso na Netflix. Com seus 10 episódios, a série conta a história de Jeffrey Dahmer, o assassino em série que chocou Milwaukee e o mundo com seus crimes cruéis e bárbaros. Contada em ordem não cronológica, a trama vai desde o nascimento de Dahmer até seu assassinato na prisão. No entanto, além do conteúdo chocante, a série também traz uma curiosidade interessante: a reunião de duas estrelas do cinema dos anos 80 e 90, Molly Ringwald e Penelope Ann Miller, que desempenham papéis importantes na narrativa.
Molly Ringwald: a rainha dos anos 80
Molly Ringwald tornou-se um ícone dos anos 80 graças aos seus papéis em filmes juvenis que marcaram uma geração. Nascida em 1968, Ringwald começou sua carreira ainda criança, mas foi sob a direção de John Hughes que ela encontrou seu estrelato. Seus filmes mais icônicos incluem “Gatinhas e Gatões” (1984), “Clube dos Cinco” (1985) e “A Garota de Rosa Shocking” (1986). Esses filmes definiram o gênero “Brat Pack” e solidificaram Ringwald como a querida adolescente de Hollywood.
Em “Dahmer – Um Canibal Americano”, Ringwald interpreta Shari Dahmer, a segunda esposa do pai de Jeffrey. Sua performance traz uma gravidade emocional ao papel, destacando seu talento contínuo e versatilidade como atriz. Embora esteja longe dos papéis adolescentes que a tornaram famosa, sua presença na série adiciona uma camada de nostalgia e profundidade.
Penelope Ann Miller: uma carreira versátil
Penelope Ann Miller, nascida em 1964, também teve uma carreira notável nos anos 80 e 90. Ela começou no teatro e logo se destacou no cinema com papéis em filmes como “Uma Noite de Aventuras” (1987) e “Metido em Encrencas” (1988). Miller mostrou sua versatilidade em diversos gêneros, desde comédias românticas até dramas intensos. Um de seus papéis mais memoráveis foi ao lado de Al Pacino em “O Pagamento Final” (1990), que lhe rendeu elogios da crítica.
Na série da Netflix, Miller interpreta Joyce Dahmer, a mãe biológica de Jeffrey. Sua personagem é apresentada como neurótica e hipocondríaca, o que pode ter contribuído para os distúrbios de Dahmer. Sendo assim, a atuação de Miller é convincente e perturbadora, trazendo à tona as complexidades de uma mãe lidando com um filho extremamente problemático.
Molly e Miller: reunião de duas estrelas
A reunião de Molly Ringwald e Penelope Ann Miller em “Dahmer – Um Canibal Americano” é um verdadeiro presente para os fãs dos anos 80 e 90. Embora seus personagens na série não interajam diretamente, a presença de ambas cria um ponto de conexão para o público que cresceu assistindo a seus filmes. Dessa forma, essa reunião não só desperta nostalgia, mas também destaca a habilidade das atrizes em se reinventarem e continuarem relevantes em uma indústria em constante mudança.
A polêmica da série
Além da curiosidade sobre o elenco, a série “Dahmer – Um Canibal Americano” tem gerado controvérsia por sua representação gráfica dos crimes de Dahmer. A recriação detalhada do universo em que as vítimas foram mortas trouxe à tona o sofrimento das famílias das vítimas, que revivem o trauma através da série. Esta abordagem suscitou debates sobre a ética da dramatização de eventos tão dolorosos.
Evan Peters, que interpreta Jeffrey Dahmer, recebe elogios por sua caracterização assombrosa e convincente. Peters, conhecido por seus papéis em “American Horror Story”, entrega uma performance que captura a complexidade e a monstruosidade de Dahmer. Portanto, sua atuação é um dos pontos altos da série, ainda que controversa, e contribui para o impacto emocional e psicológico da narrativa.
Molly Ringwald e Penelope Ann Miller brilham como veteranas
“Dahmer – Um Canibal Americano” não é apenas uma série sobre um dos mais infames assassinos em série da história, mas também um palco para a reunião de duas estrelas queridas dos anos 80 e 90, Molly Ringwald e Penelope Ann Miller. Contudo, suas performances adicionam uma camada extra de interesse e profundidade à série, conectando diferentes gerações de espectadores. Enquanto a série provoca debates e controvérsias, a presença dessas atrizes veteranas oferece um ponto de nostalgia e reflexão sobre suas notáveis carreiras.